domingo, 6 de novembro de 2011

Karma e Dharma - Transforme a sua Vida (UNIVERSIDADE DE YÔGA) Mestre DeRose

Dharma é uma lei humana e Karma uma lei universal. Dharma está sujeito ao tempo e ao espaço, enquanto o Karma está além do tempo e do espaço. Dharma é uma lei moral, pois depende das normas de um determinado país, região, grupo cultural e época. Mudando o tempo ou mudando o lugar, as regras mudam, o Dharma depende dos costumes. Em uma tribo antropófaga, em caso de guerra ou na profissão de policial, o Dharma pode ser matar. Porém, o Karma em todos esses casos permanece imutável e universal: determina "NÃO MATAR". Para o hinduísmo, Karma é apenas uma lei de causa e efeito. A pura lei do Karma é mecânica e não espiritual. É uma espécie de lei da gravidade muito distante do fatalismo que lhe atribuímos. Comparando a lei do karma com a lei da gravidade, concluímos que as duas têm muito em comum. Se você cospe para cima, recebe uma cusparada na cara. Não foi castigo. Nenhuma divindade interrompeu seus afazeres macrocósmicos para punir o hominídeo que teria feito algo 'errado". Sendo ignorante da lei da gravidade, você vai ficar se lamentando por seus ferimentos e irá atibuí-los à vontade dos deuses, demônios ou maus espíritos. Com o karma é exatamente da mesma forma. Tudo o que fazemos, falamos, sentimos ou pensamos gera karma. A questão é saber como ir substituindo um karma que produza resultados inconvenientes por outro que cause consequências desejáveis.
O karma se divide em três tipos: passivo, potencial e manifestado. Temos absoluto domínio sobre os dois primeiros. Essa é uma boa notícia. Você nunca imaginou que teria controle total sobre dois terços do seu destino! O ser humano seria o arqueiro e o karma, suas flechas. As flechas pousadas passivamente na aljava é o karma passivo, com o qual você pode fazer o que bem entender. Quando o arqueiro saca uma das flechas, coloca-a no arco e tensiona-o, é o estado de alerta de uma energia potencial, mas ainda tem completo domínio. O arqueiro poderá aumentar ou diminuir a tensão no arco, pode atirar em várias direções e pode também desistir de lançar a flecha e guardá-la.
A terceira etapa é quando o arqueiro solta a flecha. Aí não dá para voltar atrás. Não há como impedir que toda uma sucessão de consequências se desencadeie. Somente sobre esta última forma de karma você não terá domínio. Temos domínio perfeito sobre a maior parte do nosso futuro. Qualquer que seja o nosso karma, a liberdade que temos sobre as formas de cumpri-lo é bastante elástica. A sensação de restrição é muito mais decorrente dos próprios receios de mudar e da acomodação das pessoas, do que propriamente da lei de causa e efeito. O cumprimento do karma é como uma viagem de navio. Você está inevitavelmente dirigindo-se ao seu destino, entretanto, poderá aproveitar a jornada de diversas maneiras. Todos chegarão ao destino, de uma maneira ou de outra. Só que alguns irão se divertir bastante no trajeto, outros vão sofrer. Isso se deve ao temperamento de cada um e não ao karma. O resto é complexo de culpa.

 Tradução: Faça mais o que te faz feliz.
Tradução: Eu espero que o Karma bata na sua cara antes que eu o faça.


Namastê

Om Namah Shivaaya

Bom, se vocês clicaram no título do outro post ou desse mesmo, verão que foram direto pro youtube no mantra cantando pelo maravilhoso Krishna Das, certo? A letra é difícil? Tá, concordo que sânscrito não é uma das mais faladas hoje em dia, mas por isso existe a internet e o São Google que nos fazem economizar tempo e se soubermos avaliar, nos traz o que queremos saber com seriedade. Vamos a letra do mantra Om Namah Shivaaya:
"Om Namah Shivaaya - Om é o primeiro mantra, o som do universo e Namah é uma saudação, a Shiva no caso.
Shambhu Shankara namah Shivaaya - Shambhu ou Shambô = existência de felicidade, benevolente, manifestação do auspicioso. Shankara = outro nome de Shiva, literalmente, que causa bem estar ou felicidade, auspicioso.
Girijaa Shankara namah Shivaaya - Girijaa = nome de uma deusa, uma das esposas de Shiva, união das energias masculina e feminina.
Arunaachala Shiva Namah Shivaaya - Arunaachala é o nome de uma montanha sagrada no sul da Índia, venerada como manifestação de Deus.

O mantra é utilizado na meditação como um chamado para despertar nossa Potencialidade Divina, é um mantra libertador. Mantra é uma palavra em sânscrito formada por 'manas' mente e 'tra' por meio de, ou seja, controle da mente. Os sons mântricos conduzem a mente para a interioridade e para o domínio do não-pensamento, da não dualidade, onde não há sequência lógica nem linearidade. Haidakhand Bhole Baba enaltecia esse mantra por seu poder de purificação, iluminação, imortalidade e redenção, ensinava sobre seu indescritível poder para destruir obstáculos e formar uma ligação com Shiva.

Dizia também que seu poder é maior do que uma bomba atômica e recomendava sua repetição constante durante a meditação, o trabalho, o descanso e até mesmo durante o sono e os sonhos.
"O mantra, a deidade do mantra, o guru e você mesmo são todos um só. Repita o mantra com esta certeza."
Shree Swami 108 Fakira Nand

fonte: www.flogao.com.br/pastorgotico/123760076

NAMASTÊ!

sábado, 5 de novembro de 2011

Mantras, Hinduísmo e o Yôga

Após alguns poucos meses praticando yôga, pude aprender além de muitos "ásanas" que são as posições que fazemos com o corpo, aprendi também a pesquisar e conhecer um pouco mais sobre essa cultura oriental antiquíssima, sábia e muito interessante. Vamos começar pelo começo, 'yôga' é uma palavra em sânscrito que significa união, integração. A prática de yôga chegou na hora que tinha que chegar, para mim aos 34 anos de idade. Surgiu uma oportunidade e resolvi aceitar esse desafio de equilibrar corpo e mente, achei que não ia ser nada difícil. Mas apenas depois da primeira aula de Hatha Yoga é que comecei a procurar entender melhor essa prática que me deixou dolorida por uma semana.
A segunda aula foi de Power Yoga, um pouco mais rápida do que a Hatha Yoga, mas igualmente difícil. Me identifiquei mais com a Power Yoga, porque sempre tive dificuldade em meditar ou ficar quieta durante muito tempo, então, como ela exige movimentos mais rápidos, resolvi optar por ela e não me arrependo.
Um dos ásanas que fazemos é chamado de Guerreiro Um e a professora corrigia nossa postura dizendo que o joelho tem de ficar a noventa graus enquanto a outra perna está esticada, os braços retos na direção do ombro, ou seja, que não podíamos fazer qualquer guerreiro, éramos um Guerreiro de Shiva, ora bolas, vamos ser firmes! Não posso deixar de mencionar que a respiração é muito importante. Aprendi até que aquela história de inspirar pelo nariz e expirar pela boca é tudo uma grande bobagem. Temos que respirar somente pelo nariz. A boca é pra falar, comer e outras cositas, mas não respirar.

Óbvio que me interessei por Shiva. Fui pesquisar e claro que descobri milhões de coisas a seu respeito. Comecei por seu mantra, Om Namah Shivaaya, belíssimo com o Krishna Das e fui tentar descobrir o que significava para não ficar repetindo algo que eu não tinha a menor ideia do que significava. OM NAMAH SHIVAAYA é o maha mantra de Shiva, o mais importante, o mantra quer dizer "Me curvo diante de Shiva", mas como tudo na vida, não é tão simples assim. Om é o primeiro mantra, é o som do universo. Namah é uma saudação. Na verdade é uma saudação ao Shiva, a divindade, que existe dentro de cada um de nós. Lord Shiva ou o Senhor Shiva faz parte da TRIMURTI, da Trindade hindu constituída pelos deuses: Brahma (criação), Vishnu (preservação) e Shiva (destruição). Mas Shiva não é apenas a força cósmica da destruição, mas da renovação. Mas para renovar é preciso destruir o que está ultrapassado.
Como tenho lido muita coisa ultimamente estou chegando à conclusão de que realmente Deus é tudo, tudo que existe, existiu e sempre existirá. E nós somos seus filhos, com um pedacinho divino dentro de cada um de nós. Mas o problema é aceitarmos isso com facilidade depois de anos e anos ouvindo que somos pecadores, que não somos merecedores e blá blá blá. Somos merecedores do que quisermos ter, do que realmente desejarmos e acreditarmos. Inferno não existe. Somos seres criativos assim como nosso Pai, vivemos criando situações, problemas, soluções, amor, felicidade, depende do que quisermos criar para essa nossa experiência na Terra. Bom, voltando a Shiva, o mantra é um chamado para o despertar do nosso Eu Divino, da divindade que reside dentro de cada um de nós. Cliquem no link, ouçam a música, aliás mantra e vejam o que acham. No próximo post vou colocar a letra e a tradução aproximada.
Namastê! O deus que habita em mim saúda o deus que habita em você.

Sânscrito

Gisele em sânscrito, na verdade, lê-se Guissele.